Vermes sobrevivem em meio à escuridão
Esperando mais um corpo para purificar dos pecados.
O acerto da bala perdida… a contundência do esfaqueamento
E todos desesperados em meio à multidão.
Busco respostas, mas só vejo perguntas e sepultamentos…
Almas que sofrem... dias de tragédia… noites de calvário...
Sentimentos doentios… mentiras fantasiosas...
Sentimentos alheios presos aos eternos sofrimentos…
Humanos vítimas da violência cotidiana e selvagem.
Almas escolhidas para o sacrifício do mais forte,
Passagem antecipada pelo materialismo viral,
Escolha do destino injusto e malévola viagem.
Nos jornais, várias mortes por dia.
As guerras armadas pela escabrosa força,
A fé é remoída no túmulo ao som de bombas nucleares;
A extrema-unção dos renegados estadia.
As formas de se fugir já não são mais leais!
Este mundo é cão e apocalíptico!
Dos estupros, agressões e injeções ao calibre 762,
Domina-se no planeta formas de sentimentos letais.
Doentio mundo abominável!
No lugar da paz e fraternidade,
Surgem infortúnios e atrocidades!
Os seres de bem sofrem com essa realidade recriminável.
Campos de refugiados, guerras civis, bombardeios e mortes inocentes;
Tempos de conflitos armados, de opressão cultural e falta de vida.
Tempos de ódio, expiações, crianças sem rumo e mulheres agredidas.
O destino apocalíptico nos persegue a cada esquina delinquente.
Por nosso povo, piso nessas poças de infelicidade,
O pesadelo do qual não acordamos.
Pessoas ousam agir como os três macacos,
Mas estamos ilhados em plena prostração da humanidade.
Essa chuva de sangue segue machucando desesperançosos corações.
Sua enchente remói em minha mente a passagem das tropas ardilosas.
A morte bate à porta do Planeta Terra, em tom de devastação.
Sigo meu rumo a dias melhores: sem conflitos, nem desilusões...